Cannabis sob a Ciência e Política de Redução de Danos: Solução em Saúde, Desmame de Drogas Pesadas e Desmarginalização Social de Traficantes e Avioezinhos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ENFERMAGEM Disciplina: Drogadição e Políticas de Redução de Danos Data: 17/08/2023 Professor: Douglas J. Nogueira douglas_nogueira@ufg.br

Alunos (as): SODRÉ GONÇALVES DE BRITO NETO 201705791 Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/2777670829319806 ORCID https://orcid.org/my-orcid?orcid=0000-0002-8867-5429 clinicaltrialinbrazil@gmail.com


1. A cannabis continua sendo a substância ilegal mais amplamente utilizada na maioria dos países desenvolvidos. Seu potencial aditivo foi estabelecido e a necessidade de intervenções em problemas relacionados à cannabis se tornou clara. Este artigo faz uma revisão sobre as pesquisas que avaliam os tratamentos potenciais para transtornos por uso de cannabis. Em relação a possibilidade de intervenções para tratamento do uso de cannabis, faça uma breve descrição da redução de danos como possibilidade de cuidado..

No contexto do uso de cannabis, a redução de danos pode envolver várias estratégias. Isso pode incluir fornecer informações precisas e baseadas em evidências sobre os riscos e os benefícios do uso de cannabis em suas várias concentrações e doses, mensurar CBD/THC de acordo com a reação e necessidade neurológica de cada pessoa, portanto orientar os usuários sobre práticas mais seguras de uso (por exemplo, evitar o uso diário, evitar o uso em combinação com outras substâncias), fornecer acesso a testes de qualidade para identificar a presença de adulterantes ou substâncias indesejadas, oferecer aconselhamento individual ou em grupo para ajudar os usuários a reduzir os danos associados ao uso de cannabis, e encaminhar os usuários para serviços de saúde e apoio social adequados, quando necessário.

A abordagem de redução de danos reconhece que a dependência de cannabis pode ser um problema para algumas pessoas e pode oferecer suporte na redução do uso problemático, na melhoria da saúde geral e no bem-estar dos usuários, mesmo que a abstinência completa não seja alcançada imediatamente.

A cannabis t5ambém pode ser relacionada na politica de redução de danos de pelo menos 3 formas :

Como desmame de drogas mais pesadas

Trabalhei em 3 clínicas de recuperação onde se discutia na época (2010-2011) usar a maconha como desmame de drogas pesadas e fatais. mas destaco aqui, o uso do full extrato natural, pois pesquisando cannadibiol que representa apenas 1 principio ativo da planta cannabis em meio a uns 200 principios ativos conhecidos e mais de 10.000 desconhecidos pela ciência (pois a atual ciência é ainda 90% analfabeta em principios ativos de fitoterápicos), observei trabalhos que indicam alta toxidade do cannadibiol sintético ou purificado, con trastado com o extrato natural com alta referencia bibliográfica em tratamentos de diversas doenças:

“Ou os efeitos nocivos do canadibiol sintético (aprovada pela ANVISA)[17][18][19]contrastado com o extrato natural da planta que cura centenas de doenças: [20]“O óleo de Canabidiol (CDB) em extrato natural tem sido apresentado como fitoterápico atuando no tratamento de diversos tipos de câncer como mama[1][2], pulmão[3][4][5], próstata[6][7][8], pele[9], fígado[10][11] e muitos outros [12][13][14][15][16] por sua capacidade de induzir apoptose[17][18][19].”[1] (citação de parte do meu artigo a respeito professor)

Como substituição de drogas analgésicas tóxicas

Como terapía de diversas doenças

Como forma de tirar o traficante da ilegalidade ao convencê-lo participar de uma associação de pesquisa em cannabis autorizada judicialmente , se tornando fornecedor legalizado do óleo natural .como diversas associações tem feito[2][3][4][5][6] e mais de 1.500.000 referências para “associação+ cannabis” [7]

2. O uso de substâncias químicas pode vulnerabilizar as mulheres acentuadamente, na medida em que deixam de exercer papeis socialmente esperados, como o de boas mães, cuidadoras e provedoras. Isto significa que, não atendendo a esta lógica e expectativa social, tornam-se mais frequentemente rejeitadas por suas famílias e comunidade, o que impactará significantemente sua saúde e recuperação. (FONSECA, 2013). Em relação as mulheres, levando em consideração algumas características especificas como o fato de buscarem menos ajuda para as questões relacionadas às drogas, o que deve ser recomendado na elaboração de políticas preventivas e assistenciais para atendimento dessas mulheres?

Ao desenvolver políticas preventivas e assistenciais para atender mulheres com questões relacionadas às drogas, é importante levar em consideração algumas características específicas das mulheres. Algumas recomendações incluem:

a) Abordagem sensível ao gênero: Reconhecer as diferenças de gênero nas necessidades, experiências e consequências do uso de substâncias. Isso envolve a criação de ambientes seguros e acolhedores, que levem em consideração as questões de gênero e promovam a participação ativa das mulheres nos processos de tomada de decisão.

b) Acesso a serviços especializados: Garantir que as mulheres tenham acesso a serviços de saúde e tratamento adequados, que levem em consideração suas necessidades específicas, como cuidados de saúde reprodutiva, cuidados pré-natais e pós-natais, serviços de creche e suporte para lidar com questões familiares e de relacionamento.

c) Envolvimento da comunidade: Envolver a comunidade no desenvolvimento e implementação de programas e políticas, para garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas e que os recursos estejam disponíveis para atender suas necessidades. Isso pode incluir parcerias com organizações comunitárias, grupos de apoio e defensores dos direitos das mulheres.

d) Abordagem holística: Adotar uma abordagem holística que leve em consideração não apenas o uso de substâncias, mas também os determinantes sociais, econômicos e culturais da saúde das mulheres. Isso envolve o fornecimento de suporte abrangente, como aconselhamento, habilidades de enfrentamento, educação e oportunidades de emprego.

3. Indivíduos idosos apresentam maior vulnerabilidade de agravos à saúde relacionados ao uso de drogas, mesmo em quantidades menores, pois esta população já apresenta como um fator natural biológico as mudanças fisiológicas específicas a própria idade (DESTRO, 2018). Em relação as idosos, faça uma breve descrição dos fatores de risco e proteção relacionados ao uso de substâncias psicoativas e apresente estratégias de redução de danos.

No caso dos idosos, existem alguns fatores de risco e proteção relacionados ao uso de substâncias psicoativas:

Fatores de risco:

Presença de doenças crônicas ou condições de saúde mental.

Uso prévio de substâncias ao longo da vida.

Uso de múltiplos medicamentos prescritos, aumentando o risco de interações medicamentosas.

Isolamento social e solidão.

Mudanças na estrutura familiar, como perda de cônjuge ou amigos próximos.

Acesso facilitado a medicamentos prescritos.

Fatores de proteção:

Suporte social e conexões comunitárias.

Ambiente seguro e livre de violência.

Acesso a cuidados de saúde adequados e atendimento médico regular.

Participação em atividades físicas, recreativas e de lazer.

Educação e conscientização sobre os riscos associados ao uso de substâncias.

Estratégias de redução de danos para idosos podem incluir:

Educação sobre os riscos e benefícios do uso de substâncias psicoativas.

Avaliação regular de medicamentos prescritos para evitar interações e efeitos colaterais indesejados- Promoção de atividades recreativas e sociais alternativas que não envolvam o uso de substâncias.

Apoio psicossocial para lidar com problemas subjacentes, como solidão, depressão ou ansiedade.

Fornecer informações sobre o uso seguro e responsável de medicamentos prescritos.

Identificação precoce de problemas relacionados ao uso de substâncias e encaminhamento para serviços de tratamento apropriados.

Incentivar a participação da família e cuidadores no processo de apoio e tratamento.

4. A utilização da redução de danos com adolescentes, segundo Albertani (2011), deve abranger várias dimensões implícitas desta fase da vida, estabelecendo um processo de reflexão sobre sua vida em geral, não tendo como foco as drogas e seus efeitos. Em relação ao adolescente escolar, responda:

a. Descreva os fatores de risco e proteção ao uso de substâncias psicoativas presentes na escola.

Risco:

Disponibilidade de substâncias: A fácil disponibilidade de drogas na escola pode aumentar a tentação e a experimentação, especialmente em um ambiente onde a pressão dos colegas é influente. Normas sociais: Normas sociais que toleram ou até mesmo encorajam o uso de substâncias podem contribuir para um ambiente propício ao uso. Influência dos colegas: A influência dos colegas desempenha um papel importante no comportamento dos adolescentes, e se os colegas estão envolvidos no uso de substâncias, isso pode aumentar o risco de consumo. Verificar formadores de opinião e se não está existindo bullyng a quem não usa ou usa.

Proteção:

Ambiente escolar seguro e saudável: Um ambiente escolar que promova a segurança, o bem-estar emocional e a inclusão pode reduzir os fatores de risco. Fortalecimento de habilidades pessoais: Desenvolver habilidades de tomada de decisão, resolução de problemas e habilidades de enfrentamento pode ajudar os adolescentes a resistir à pressão dos colegas e tomar decisões saudáveis. Apoio familiar: O apoio e envolvimento dos pais ou responsáveis desempenham um papel importante na prevenção do uso de substâncias pelos adolescentes. Educação e conscientização: Fornecer informações precisas sobre os riscos e consequências do uso de substâncias pode ajudar os adolescentes a tomar decisões informadas.

b. Quais devem ser as características de um programa de prevenção do uso de substâncias psicoativas na escola?

O programa deve ser baseado em evidências científicas e em melhores práticas de prevenção do uso de substâncias.Envolvimento da comunidade escolar: O programa deve envolver não apenas os alunos, mas também os educadores, pais e outros membros da comunidade escolar. Para tanto reuniões sobre o tema devem existir com microfone aberto.

Foco no fortalecimento de habilidades: O programa deve fornecer oportunidades para desenvolver habilidades pessoais, como habilidades de comunicação, habilidades de resistência à pressão dos colegas e habilidades de tomada de decisão. Educação e conscientização: O programa deve fornecer informações precisas sobre os riscos e consequências do uso de substâncias, bem como promover atitudes saudáveis em relação ao uso.

Abordagem positiva e inclusiva: O programa deve adotar uma abordagem positiva, que promova a inclusão e o respeito mútuo, evitando a estigmatização dos usuários de substâncias. Avaliação contínua: O programa deve ser periodicamente avaliado para garantir sua eficácia e realizar ajustes conforme necessário.

Conclusão: O uso de substâncias psicoativas não é um problema fácil de se resolver uma vez que cada caso deve ser avaliado com cuidado, onde se deve observar aplicações médicas , psiquiátricas, traumas, familia , comunidade. Quanto as substâncias buscar sempre dar critérios para controle de qualidade , melhor informação de dosagens e efeitos, e política de conscientização da necessidade e dos efeitos de quem usa e de quem não precisa usar substância alguma.

Referências

  1. «O caso da Losartana causando câncer é apenas 1 entre 1 milhão de drogas sintéticas tóxicas». Jornal da Ciência. 14 de abril de 2022. Consultado em 23 de agosto de 2023 
  2. «Abrace Esperança – Somos uma organização sem fins lucrativos com o objetivo, não apenas de dar apoio às famílias que precisam de um tratamento com a Cannabis Medicinal, como também de apoiar pesquisas sobre o uso da planta». abraceesperanca.org.br. Consultado em 23 de agosto de 2023 
  3. «ASSOCIAÇÃO CANNAB – Associação para pesquisa e desenvolvimento da Cannabis Medicinal no Brasil». Consultado em 23 de agosto de 2023 
  4. «Home». AMA+ME. Consultado em 23 de agosto de 2023 
  5. «APEPI – Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal». APEPI. Consultado em 23 de agosto de 2023 
  6. «Canabidiol | Associação Cannabis Medicinal Vivabis». Associação Vivabis. Consultado em 23 de agosto de 2023 
  7. «associação cannabis – Pesquisa Google». http://www.google.com. Consultado em 23 de agosto de 2023

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